Não é demais???
Ser clicada pelo olheiro Scott Schuman e aparecer no blog dele, o www.thesartorialist.com, é a mesma coisa que ganhar um selo de "pessoa com estilo". Vale mais ser anônimo lá do que celebridade numa dessas listas de mais bem-vestidos que vira e mexe aparece por aí. Melhor ainda deve ser dar as caras em uma das 500 páginas do primeiro livro do blogueiro, considerado uma das pessoas mais influentes do mundo da moda graças ao endereço visitado diariamente por cerce de 90 mil pessoas. The Sartorialist, o livro, reúne fotos tiradas nas ruas de várias cidades do planeta (do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro) e pode ser encomendado em www.livrariacultura.com.br por R$ 61,60 (preço cotado em 20/08/2011).
No Rio de Janeiro |
Ainda no Rio |
São Paulo |
Ganhei um exemplar do livro MOCHILAS do meu querido amigo Brother e me deliciei com a aventura vivida por ele nos anos 70: Uma incrível viagem de navio até Portugal e de lá a bordo de caronas ou até mesmo a pé, Brother conheceu toda a europa, no auge de toda loucura daquela época... Li o livro em uma semana, maravilhoso! Abaixo uma resenha do jornalista belo-horizontino Marcus Vinicius sobre o MOCHILAS. Vale a pena!!!
Acabei de ler o livro “Mochilas”, de Delson Ribeiro de Andrade. O conhecido “Brother”. Fiquei encantado. Foi uma grande revelação, pois desconhecia completamente sua genialidade como escritor. E temos agora razões para admirá-lo, no mínimo, duplamente. Pelo talento que apresenta ao narrar sua história, e pela história em si, do qual o autor é o personagem principal. É uma bela história. Bela, intr...igante e bem real.A maneira como Delson escreve é extremamente envolvente. O leitor se prende à leitura e, às vezes, fica difícil largar o livro. A vontade é de lê-lo em uma sentada. A leitura é leve e agradável. E a curiosidade que dá de saber o desfecho desta apaixonante aventura, torna a leitura emocionante. Foi a receita, a fórmula exata. Casamento perfeito. Um bom escritor e uma boa história.É tocante acompanhar a saga deste mochileiro em terras distantes. Este viajante brasileiro, mineiro, maluco, que resolveu desbravar o mundo, lá pelos idos da distante década de setenta. A aventura, em terra estrangeira e de natureza belo-horizontina, tem como cenário a Europa, mas se inicia e se encerra no tradicional Cantina do Lucas, no Edifício Maleta, no centro de Belo Horizonte.A história torna-se um retrato dos tempos em que os sonhos talvez ainda fossem possíveis. As utopias e o desejo supremo da liberdade. A história apesar de pessoal tem apelo universal, além de criar ainda, um elemento de identidade nacional.A história do Brother é também a história dos incontáveis degredados, expulsos, inadimitidos, excluídos, expatriados, sem-terras, nômades, andarilhos, que sempre povoaram o mundo.A busca eterna e inglória do paraíso, da Terra Prometida. É a história de incontáveis brasileiros, latino-americanos, africanos, que partem em busca do trabalho ou dos sonhos em terras distantes, do primeiro mundo. Quanto de “brother” não tem em cada um de nós, brasileiros? Quanto da alma brasileira não levou nosso brother pelo mundo afora?Algo, porém, na sua história, é particularmente, belo e emocionante. A possibilidade do encontro amistoso entre os povos e culturas. A possibilidade da tolerância em meio a diferença. É bonita a convivência poética dos jovens das mais variadas nacionalidades. É o sonho possível. Como diz o lema dos índios do pobre estado de Chiapas, no sul do México, descendentes dos maias: “Construir um mundo, onde caiba vários outros mundos”. É o princípio fundamental da tolerância e da convivência pacífica.Mas o sonho durou pouco, e nosso personagem-global-belohorizontino é deportado. Voltamos com o Brother, no Cristóforo Colombo. No rastro do seu romantismo.A história do Delson é ainda, extremamente moderna, contemporânea. Três mil brasileiros tiveram ingresso recusado ao chegar à Espanha em 2007. Diariamente, cerca de quinze brasileiros foram barrados no país em fevereiro deste ano. São as duras leis do Império do dinheiro e a lógica perversa de uma globalização excludente.O mundo ficou mais chato, com menos “brothers” e “hermanos”. E abrimos as cortinas do terceiro milênio, sob o estigma da intolerância levada ao seu mais alto grau e com a triste declaração, do segundo mais votado candidato ao governo da Espanha, Mariano Rajou, que embalou sua campanha com o lema: “Não cabemos todos” (os espanhóis e os imigrantes). Triste fim.Marcos Vinícius.Folha do Padre Eustáquio. n167. Maio/2008.
Já faz algum tempo que o machismo saiu fora de moda, ele era muito comum até o século passado, mas a partir do momento que as mulheres começaram a lutar pelos direitos de igualdade tudo se modificou. Hoje o sexo feminino não é mais visto como frágil e cada mulher procura ir a luta pelo que acredita com determinação.
Algumas pessoas (homens) que não evoluíram ainda propagam o machismo, podemos considerar até que algumas mulheres são machistas – acham que devem viver exclusivamente em função dos filhos e do marido. A seguir veja os 5 pensamentos mais machistas que (ainda) existem:
1) A mulher extrovertida é oferecida
2) Mulher bonita tem pouca inteligência
3) Homem que se preza não faz serviço de casa, isso é coisa para mulher
4) Mulher que faz sexo no primeiro encontro não vale nada
5) Mulher no volante é perigo constante
É demais né? Esses foram os 5 "casos" mais citados pelos homens brasileiros, sem contar as variações... Quanta hipocrisia!!!
É realmente eu estou ficando velha, pois sou do tempo onde os tais espaços não existiam, pra mim, camarote era coisa do sambódromo, ou ainda como nos tempos do império, onde onde os teatros tinham espaços especias para a família real e autoridades. Na verdade, a grande questão é que eu acho que não estou ficando velha, mas sim abismada, com a sociedade atual. Ninguém quer se misturar a "ralé", nas festas. Por exemplo, se você está em um espaço VIP, os outros ficam te olhando como se você fosse mais rico, ou ainda, mais importante do que o restante. É duro acreditar que chegamos a tal ponto... Lamentável...
O legal de estar na balada é justamente se misturar, curtir a energia do ambiente, se enfiltrar entre as pessoas, atravessar a pista para buscar uma bebida (e nesse meio, era provável ganhar cantadas bestas, ou até mesmo encontrar o amor da sua vida). Enfim, se a filosofia do espaço VIP é ter conforto, não saia de casa, quem quer tudo na mão tem mais é que ficar vendo a vida passar sentado em um sofá.
Eu não quero ser VIP, pelo menos não nesse sentindo, quero ser uma PESSOA MUITO IMPORTANTE (tradução literal da sigla inglesa VIP - Very Important People), para as pessoas que amo, para minha filha, para minha família e amigos... No mais, na balada, quero mais é me jogar!!!